quarta-feira, 25 de março de 2015

Para as mamães e futuras mamães!

Uma descontraída leitura que no mínimo traz boas
 reflexões de como educar/criar nossos pequenos.

ESCUTE ISSO!

NÃO, NÃO E NÃO CONSOLE UMA MÃE ENLUTADA! ACOLHA! OFEREÇA ESPAÇO PARA FALAR DA SUA DOR.


NÃO, NÃO E NÃO DIGA: “ LOGO VOCÊ ARRUMA OUTRO”! OU “FOI MELHOR ASSIM”.


“VOCÊ É NOVA”.


O QUE ESSA MÃE MENOS PRECISA É PRESSÃO DO TEMPO E DO OUTRO PARA ESQUECER SUA DOR, SEU VAZIO, SUA ANGÚSTIA DIANTE DA PERDA.

Terapia Crânio Sacral

A Terapia Crânio Sacral, consiste aqui, em um trabalho nos tecidos e na energia do corpo visando o reequilíbrio após o trauma físico e/ou emocional. Uma gravidez interrompida é um processo fisiológico interrompido. Isso gera desequilíbrio no corpo, que estava preparado para levar a gestação até o fim. Trabalha-se através do toque leve, no nível da memória celular para que o que se passou no corpo seja compreendido e para que haja um reequilíbrio.

Colaboração: Joelma Bezerra Martins - Fisioterapeuta e Terapeuta Crânio Sacral

É com prazer e com "dever" que eu apoio esse projeto: até breve, José


Este livro é fruto de cartas que a mãe Camila Goytacaz escreve para seu filho enquanto gestava e continua a escrever quando o perde com 11 dias de vida! "É um relato pessoal, uma homenagem com a intenção de resignar o luto, de dar voz às Mães que perdem e de trazer esperanças e paz. 
Não é um livro de auto ajuda e sim um livro focado na perda.
Tem também uma passagem sobre a perda gestacional, mas diz a respeito dos bebês que morreram muito cedo." Camila Goytacaz (divulgação com autorização da autora).

sábado, 14 de março de 2015

Sentidos do Nascer - Exposição em Belo Horizonte

Nesse mês de Março a UFMG receberá a exposição interativa e fechada ao público "Sentidos do Nascer". O objetivo da exposição é sensibilizar para a causa da humanização da assistência ao parto e nascimento e também provocar uma mudança da percepção sobre o nascimento, valorizando o parto normal. A partir do dia 07 ao dia 26 de Abril a exposição estará aberta ao público no Parque Municipal, depois irá para o Boulevard Shopping.
Participem!
"Para mudar a forma de viver, há que se mudar a forma de nascer". Michel Odent
Saibam tudo sobre essa bela exposição: Sentido do Nascer

A perda de um bebê

A perda de um bebê, de um filho (a) tão desejado é uma vivência traumática, uma devastação na alma. É um grande sofrimento psíquico e físico. Engana-se quem pensa que a dor da perda gestacional, seja de um aborto espontâneo, seja de uma gestação interrompida, acaba quando se perde o bebê. Não, e não mesmo! Não é somente uma gravidez que se perdeu, e sim um filho e com a perda dele, um vínculo que é rompido. Sonhos e esperanças interrompidos. Desejo de gestar adiado e um turbilhão de emoções acerca da perda. Dúvidas, medo, frustração, culpa, vergonha, vazio, desesperança. Como? Isso não podia ter acontecido! Afinal, morrer antes de nascer está na contramão da vida!


Se infelizmente, o bebê não teve tempo para nascer, não nos esqueçamos que a relação da mãe com o seu bebê nasce muito antes do próprio nascimento “real” do filho. 


Como lidar com a interrupção da maternidade? Como se reposicionar diante da vida, do Outro? Como se esvaziar –se de tantos sentimentos que ora eram de alegria, felicidade, conquista, planos, projetos, investimentos e esperança e lidar com sentimentos contrários diante da perda e do desamparo? 


Cada MÃE vai ter sua resposta emocional diante da perda de forma singular e é necessário que se sinta acolhida em sua dor, apoiada, compreendida. Que receba atenção e informação médica e psíquica. Que tenha TEMPO para escutar sua própria dor e TEMPO para elaborar e ressignificar o luto e o enorme vazio provocado pela perda gestacional.


Pensando neste sofrimento emocional e físico da perda gestacional, que o consultório Via Palavra, oferece um espaço terapêutico para acolher, partilhar, escutar, informar e orientar, Mães, Pais, Familiares que estão vivenciando a perda de um bebê a qualquer tempo do período gestacional.


A vivência traumática diante da perda não precisa ser vivenciada de forma solitária. A dor, o vazio, a tristeza, os sentimentos muitas vezes confusos podem e devem ser partilhados e a estes sentimentos atribuir –lhes representações  a tão dolorosa perda.


Sem dúvida, é um sofrimento genuíno, legítimo e deve ser acolhido, porque a perda de um filho se não elaborada, não ressignificada, não CHORADA pode refletir no emocional não só desta Mãe –Mulher, mais também do seu parceiro impactando muitas vezes a relação do casal, bem como também, da relação com o filho (a) que já possa existir no núcleo familiar.


É preciso desmitificar certos conceitos e mitos acerca da perda gestacional bem como dignificar este sofrimento e reconhece-lo socialmente.